10523 - Controle agroecológico de plantas daninhas no milho via consorciação com leguminosas arbóreas

Autores

  • Paulo Sérgio Lima e Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Paulo Igor Barbosa Silva
  • Vianney Reinaldo Oliveira
  • Geovânio Lima Barros

Palavras-chave:

Zea mays, Gliricidia sepium, Mimosa caesalpiinifolia

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da consorciação do milho com gliricídia ou sabiá sobre os rendimentos de espigas verdes e de grãos do milho. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados em parcelas subdivididas com cinco repetições. As cultivares AG 1051 e BM 2022 (nas parcelas) foram submetidas aos seguintes tratamentos: sem capinas, duas capinas (aos 20 e 40 dias após a semeadura) e consorciação com a gliricídia e sabiá. Nos consórcios, as leguminosas foram cultivadas no espaçamento de 0,40 m, com semeadura direta ou com transplantio (30 dias após a emergência), entre as fileiras do milho. Vinte e três espécies de plantas daninhas foram registradas. Os maiores rendimentos de espigas verdes e de grãos foram obtidos com capinas e os menores, no milho não-capinado ou consorciado. Entretanto, os rendimentos de grãos nos consórcios não diferiram do rendimento nas parcelas capinadas. Além disso, no peso de espigas verdes despalhadas, não houve diferença entre parcelas capinadas e parcelas consorciadas, com semeadura direta. Esses resultados indicam que a consorciação com gliricídia e sabiá foi benéfica ao milho, com a semeadura direta dessas espécies.

Biografia do Autor

  • Paulo Sérgio Lima e Silva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
    Departamento de Ciências Vegetais. Genética e Melhoramento de Plantas

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Publicado

2011-11-15

Edição

Seção

VII CBA - 1. Conhecimento, tecnologias sustentáveis e políticas públicas