Desempenho agronômico de gravioleira (Annona muricata L.) sobre diferentes espécies de porta-enxertos

Autores

  • Ana Beatriz Zacaroni Embrapa Cerrados
  • Nilton Tadeu Vilela Junqueira Embrapa Cerrados
  • Angelo Aparecido Barbosa Sussel Embrapa Cerrados
  • Inaldo Silva Freitas Embrapa Cerrados
  • Marcelo Fideles Braga Embrapa Cerrados
  • Keize Pereira Junqueira Embrapa Produtos e Mercados

Palavras-chave:

BRS Cerradina, Annona mucosa Jacq. sin. de Rollinea mucosa, Annona montana Macfad., Annona crassiflora Mart.

Resumo

O uso de porta-enxerto resistente pode ser uma alternativa para reduzir os prejuízos decorrentes do ataque de pragas e doenças nas raízes e no colo da gravioleira. Foi implantado, em 1992, um experimento com o objetivo de avaliar o potencial de algumas espécies de anonáceas como porta-enxerto para a gravioleira. Para tanto, utilizou-se como porta-enxertos: biribá (Annona mucosa Jacq. sin. de Rollinea mucosa), araticum ou falsa graviola (Annona montana Macfad.), graviola tipo “Morada” pé franco (Annona muricata L.) e araticum do cerrado (Annona crassiflora Mart.), procedentes da coleção de germoplasma da Embrapa Cerrados. Como copa, foi utilizada a cultivar BRS Cerradina. Avaliou-se, aos 14 anos após a implantação do experimento, o índice de plantas vivas em produção, a altura das plantas, o perímetro do tronco a 15 cm de altura do solo, o diâmetro da copa, o número de frutos sadios nas plantas, o número de frutos doentes e imprestáveis e o peso de até 12 frutos em ponto de colheita, coletados ao acaso. O porta-enxerto que apresentou melhores resultados foi o biribá (A. mucosa) com enxertia a 30 cm ou 60 cm de altura, seguido pelo porta-enxerto de A. muricata.

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Publicado

2014-12-09