“Quem planta e cria, tem alegria”: SAF’s e a construção de uma agricultura sustentável na Amazônia (BRASIL).

Autores

  • Geysele Santa Brígida das MERCÊS
  • Jorge Lucas Gonçalves de Souza da NEVES Universidade Federal do Pará, Belém, PA
  • Suellen Suzy de Souza COSTA Universidade Federal do Pará, Belém, PA
  • Adriano Mendes de SOUZA Universidade Federal do Pará, Belém, PA
  • Kelly Naiane Pinheiro GAIA
  • Fagner Freires de SOUSA Universidade Federal do Pará, Belém, PA

Palavras-chave:

Sistemas agroflorestais, agricultura familiar, construção do conhecimento

Resumo

O objetivo deste artigo foi analisar a trajetória de uma família amazônica, na construção da agricultura sustentável e de alternativa de sistema de produção ao modelo convencional, o do agronegócio, amplamente difundido desde a Revolução Verde. Os relatos e reflexões apresentados aqui retratam a experiência desenvolvida no Sítio Flor do Amanhã (Irituia, Pará), onde a extensão do quintal da propriedade foi transformada em sistemas agroflorestais (SAF), com a parceria entre o agricultor e as instituições governamentais, não governamentais, e instituições públicas de ensino e pesquisa. Utilizou-se uma abordagem metodológica de base qualitativa, através da observação direta, aplicação de entrevista não diretiva e análise do discurso. Ao analisar aspectos das dimensões técnico-produtiva (ecológica), socioeconômica e cultural da agroecologia empregadas nesta experiência, foi possível perceber efeitos bastante positivos no âmbito da conservação da biodiversidade, diversificação da produção, segurança alimentar, escoamento da produção, e no fortalecimento da identidade e autoestima desta família

Biografia do Autor

  • Geysele Santa Brígida das MERCÊS
    Universidade Federal do Pará, Belém, PA
  • Kelly Naiane Pinheiro GAIA
    Universidade Federal do Pará, Belém, PA

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Publicado

2015-02-22

Edição

Seção

AGROECOL2014 - Trabalhos técnico-científicos