FAUNA EDÁFICA COMO BIOINDICADORA DA QUALIDADE DO SOLO EM POMARES DE MACIEIRAS CONDUZIDOS NOS SISTEMAS ORGÂNICO E CONVENCIONAL

Autores

  • Carolina Riviera Duarte Maluche
  • Julio Cesar Pires Santos
  • Deise Sinhorati
  • Cassandro Vidal Talamini do Amarante
  • Dilmar Baretta

Resumo

Com o objetivo de avaliar a fauna edáfica como bioindicadora da qualidade do solo, a partir da análise das suas respostas à alterações de alguns parâmetros ecológicos, e de estabelecer um possível reservatório da biodiversidade, foi realizado um estudo no município de Urupema, SC. Como tratamentos foram avaliadas áreas sob os sistemas orgânico e convencional de produção de maçãs (PO e PC), e respectivas áreas de campo nativo adjacentes aos pomares (CNPO e CNPC). Os pomares apresentam período de implantação, arranjo, densidade e sistema de condução das plantas similares. As amostras foram coletadas em sete pontos aleatórios dentro das áreas, nos meses de outubro/2002, janeiro/2003 e abril/2003, em duas profundidades (serrapilheira de 0-1 cm, e 1-16 cm). Em laboratório procederam-se a contagem e identificação dos animais a nível de classe ou grupos. As comparações foram feitas por meio do índice de diversidade de Shannon (H), dominância de Simpson (Is), número médio indivíduos coletados (NMICA) e análise de agrupamento (Cluster). Na média das três épocas de coletas, verificou-se para a macrofauna e macro+mesofauna, que o H foi maior no PO, nas duas profundidades, em relação ao PC. A macrofauna+mesofauna na serrapilheira apresentou um menor número de grupos (NG) no PC, não diferenciando nos demais sistemas. O PO e CNPO apresentaram maior NMICA na macro+mesofauna na serrapilheira (0-1 cm) e na profundidade 1-16 cm em relação ao CNPC e PC. PALAVRAS-CHAVE: macrofauna, mesofauna, sustentabilidade, biodiversidade.

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Publicado

2006-11-12

Edição

Seção

Resumos dos Congressos Brasileiros de Agroecologia

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