Estratégias camponesas na prática do ordenamento territorial agroecológico nos brejos de altitude, Gravatá - Pernambuco

Autores

  • Izabela Cristina Gomes da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Claudio Ubiratan Gonçalves Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

Partindo de uma contextualização do Campesinato no século XXI e das ações regidas pelas políticas estatais para a expansão do desenvolvimento, buscamos compreender qual o objetivo da atividade agropecuária sob as óticas camponesa e agroindustrial capitalista. Contextualizando os pressupostos teóricos com a realidade local, começamos a perceber e a questionar as transformações ocorridas no espaço agrário de Gravatá- PE desde a década de 1990, temos como objetivo geral analisarmos as estratégias dos sujeitos sociais camponeses para manterem-se em seus territórios como também para a conquista de mais autonomia. No anos 1980 emergiram mais expressivamente no Brasil movimentos sociais (MST) no campo, que discordavam do modelo produtivo capitalista baseado na concentração fundiária. No mesmo período surgiram discussões vinculadas à agricultura alternativa e à degradação da natureza. Então em 1997 surgiram em Gravatá - PE propostas de sujeitos vinculados à AMA GRAVATÁ (Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Gravatá), para uma produção agrícola sem insumos químicos, diversificada, que valorizava o conhecimento popular tradicional, e propunha a comercialização em feiras agroecológicas. Tais propostas materializaram-se em iniciativas de camponeses, em áreas de assentamento rural e acampamento de luta pela terra no município. Palavras-chave: Camponeses; Territórios; Agricultura; Agroecologia; Desenvolvimento.

Biografia do Autor

  • Izabela Cristina Gomes da Silva, Universidade Federal de Pernambuco
    Geografia Agrária.
  • Claudio Ubiratan Gonçalves, Universidade Federal de Pernambuco
    Geografia Agrária, Geografia Política.

Referências

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Publicado

2016-05-15

Edição

Seção

IX CBA 1. Sócio biodiversidade e Território.