Propagação de Trapaeolum majus L. em Diferentes Substratos
Palavras-chave:
Capuchinha, planta medicinal, resíduo orgânico.Resumo
A capuchinha destaca-se devido às atividades antiespasmódica, antiescorbútica, antisséptica, expectorante por ação digestiva e dermatológica. É de suma importância informações relacionadas à propagação da espécie e os possíveis fatores que podem propiciar uma produção de mudas de elevada qualidade. Desta forma, objetivou-se com este trabalho conhecer o efeito de diferentes substratos a base de Tropstrato® e solo na propagação de mudas de capuchinha. O experimento foi desenvolvido no período de maio a julho de 2015, em ambiente protegido. Os tratamentos foram compostos por seis substratos, sendo: S1) Tropstrato®; S2) Tropstrato® + Latossolo Vermelho Distroférrico (4:1); S3) Tropstrato® + Latossolo Vermelho Distroférrico (3:2); S4) Tropstrato® + Latossolo Vermelho Distroférrico (2:3); S5) Tropstrato® + Latossolo Vermelho Distroférrico (1:4, v/v) e S6) Latossolo Vermelho Distroférrico. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foi avaliada a percentagem de emergência, o índice SPAD, número de folhas, diâmetro do coleto, comprimento da parte aérea e do sistema radicular, área foliar e biomassas frescas de folhas, caules e raízes. Todas as características não foram influenciadas significativamente pelo uso dos diferentes substratos. Este fato deve-se a rusticidade da planta, ou seja, a mesma expressou seu potencial gênico em todos os substratos avaliados. Os substratos não influenciaram na propagação de T. majus, ou seja, todos podem ser utilizados na produção de mudas da espécie.Referências
FALKER AUTOMAÇÃO AGRÍCOLA LTDA. Manual do medidor eletrônico de teor de clorofila (ClorofiLOG/CFL 1030). Falker Automação Agrícola, Porto Alegre, 33 p., 2008.
FERREIRA, D. F. SISVAR: um programa para análises e ensino de estatística. Revista Symposium, v.6, n.1, p.36-41, 2008.
FONT QUER, P. Plantas Medicinales: el Dioscórides renovado. 2.ed., v.3. Espanha: Peninsula, 2000. 1033 p.
MORAIS, et al. Produção de mudas de alface em diferentes formulações de substratos orgânicos no sistema de bandejas flutuantes. Pelotas, RS. 2010.
SANTOS, C. C.; MOTTA, I.; CARNEIRO, L. F.; SANTOS, M. C. S.; PADOVAN, M. P.; MARIANI, A. Produção agroecológica de mudas de maracujá em substratos a base de húmus de minhoca e casca de arroz carbonizada. Cadernos de Agroecologia, v. 9, n.4, 2015.
SANTOS, C. C.; VIEIRA, M, C. EIDT, P. J. HEREDIA ZÁRATE, N. A.; CARNEVALI, T. de O.; ARAN, H. D. V. Avaliação de substratos na emergência e crescimento inicial de marmelo (Alibertia edulis Rich.) em bandejas. Cadernos de Agroecologia, v. 9, n.4, 2015.
SOUZA, V. C.; LORENZI, H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2005. 640 p.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 945p.
ZANETTI, G. D.; MANFRON, M. P.; HOELZEL, S. C. S. Análise morfoanatômica de Tropaeolum majus L. (Tropaeolaceae). Revista Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, Porto Alegre, v. 59, n. 2, p. 173-178, jul./dez. 2004.