Recuperação de Área de Preservação Permanente, Reserva Legal e Pastagem Degradada para a Produção Orgânica de Plantas Medicinais - coletivo de mulheres agroecológicas de Itapeva, SP.

Autores

  • Patricia Apolinário Cooperativa de plantas Medicinais - COOPLANTAS
  • Rafael Virginio Santos
  • Paulo Rogério Lopes Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ESALQ/USP

Palavras-chave:

Recuperação ambiental, organização social de gênero, agroecologia.

Resumo

O pastejo extensivo com a taxa de lotação de animais acima da capacidade suporte da pastagem diminui a produtividade das forrageiras, impacta a qualidade do solo, dos córregos e rios por assoreamento em consequência o aumento de áreas degradadas além de sérios impactos socioeconômicos. O presente trabalho teve como objetivo recuperar 11 hectares de pastagens degradadas, para a produção orgânica de plantas medicinais por um coletivo de mulheres no Assentamento Pirituba II em Itapeva, SP. Após a realização de um diagnóstico ambiental, manejou-se a fertilidade do solo, construiu terraços, instalou-se quebra ventos e plantio de adubos verdes, recomposição da Mata ciliar e capacitação das agricultoras em agricultura orgânica. Atualmente são cultivadas 126 espécies coletivamente entre medicinais, frutas, verduras e legumes certificados orgânicos pelo Sistema Participativo de Garantia (SPG) na área que foi recuperada para essas atividades, gerando emprego e renda para as agricultoras assentadas.

Biografia do Autor

  • Patricia Apolinário, Cooperativa de plantas Medicinais - COOPLANTAS
    Engenheira Agrônoma formada pelo convênio UFSCar/PRONERA, na turma de Agronomia com Ênfase em Agroecologia e Sistemas Rurais Sustentáveis, atua na elaboração de projeto, consultoria e assessoria técnica em agroecologia e produção orgânica.
  • Rafael Virginio Santos
    Engenheiro Agrônomo, formado pelo convênio UFSCar/PRONERA, na turma de Bacharelado em Agronomia com Ênfase em Agroecologia e Sistemas Rurais Sustentáveis, atua na elaboração de projetos, consultorias em agroecologia e produção orgânica, implantação de sistemas agroflorestais, adubação verde e manejo dos recursos naturiais.
  • Paulo Rogério Lopes, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, ESALQ/USP
    Biólogo, Engenheiro Agrônomo, mestre em Agroecologia e desenvolvimento Rural, Doutor em Ecologia Aplicada, atuou na elaboração do Projeto do Curso de Bacharelado em Agronomia com Ênfase em Agroecologia e Sistemas Rurais Sustentáveis pelo convênio UFSCar/PRONERA, orientou 25 alunos neste curso, editor da revista Fitos (Fiocruz), membro do nucleo de Pesquisa e Documentação Rural, NUPEDOR.

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Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Agroecol 2016 - Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis

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