Capacidade de germinação de sementes forrageiras em estresse hídrico

Autores

  • Vitória Gallo Borges de Lima Faculdades Metropolitanas Unidas
  • Suzana Cristina Quintanilha Escola Técnica Benedito Storani
  • Erico da Silva Lima Faculdades Metropolitanas Unidas
  • Tiago Neves Pereira Valente Instituto Federal Goiano
  • Bruno Borges Deminicis Universidade Federal do Sul da Bahia

Palavras-chave:

salinidade, germinação, sementes

Resumo

O experimento teve como objetivo de se avaliar a capacidade de resistência primária de estresse salino e posterior possibilidade germinativa de três diferentes espécies forrageiras na alimentação animal de ruminantes como dispersor de sementes, Avena strigosa Schreb (Aveia preta), Neonotonia wightii (Soja perene) e Calopogonium mucunoides (Calopogônio) em estufa preparada no ambiente. A realização do estudo ocorreu nas dependências da Escola Técnica Estadual Benedito Storani, em Jundiaí - São Paulo. As sementes das três espécies foram submetidas separadamente ao tratamento químico (estresse salino), visando estudar sua capacidade de resistência em salinidade superior comparada à sua ideal. As sementes foram colocadas em ambiente de estresse salino em cinco repetições de 0 a 24 horas, 50 sementes de cada espécie e posteriormente as sementes submetidas foram plantadas em canteiros em uma estufa previamente montada. Os resultados mais expressivos foram da Aveia Preta e Calopogônio, concluindo que houve porcentagem significativa destas sementes que suportaram a salinidade a que foram submetidas.

Biografia do Autor

  • Vitória Gallo Borges de Lima, Faculdades Metropolitanas Unidas
    Departamento: Medicina Veterinária Área: Forrageiras e Pastagens

Referências

ATER: Documento de Referência. 2ª Conferência Nacional de ATER (Ater, agroecologia e alimentos saudáveis), Brasília, DF, 2015, 34p.

DEMINICIS, B.B. Leguminosas forrageiras tropicais: potencial fisiológico de sementes para implantação de bovinos em pastagens. 2009. 143f. Tese (Doutorado em Produção Vegetal). Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Campo dos Goytacazes.

KRANNER, I.; MINIBAYEVA, F.V.; BECKETT, R.P.; SEAL, C.E. What is stress? Concepts, definitions and applications in seed science. New Phytologist, v.188, p.655-673, 2010.

LEITE, M.J. de H.; SANTOS, R.V. dos; GOMES, A.D.V.; VITAL, A. de F.M. Aplicação de corretivos e crescimento de oleaginosas em solos salinizados do semiárido. Revista Verde, (Mossoró, v.7, n.1, p. 87-95, 2012.

MUNNS, R. Strategies for crop improvement in saline soils. Salinity and Water Stress. V.44, p. 99-110, 2009.

SILVA, O.M. dos P. da; OLIVEIRA, F. de A. de; MAIA, P. de M. E.; SILVA, R.C.P. da; CÂNDIDO, W. dos S. Crescimento de mudas de Moringa (Moringa oleifera Lam.) submetidas ao estresse salino. Revista Verde, (Mossoró), v.6, n.1, p. 141-147, 2011.

SOARES, A.N.R.; RIBEIRO, M.C.C.; BENEDITO, C.P.; OLIVEIRA, F.N. de; GUIMARÃES, L.M.S. Crescimento inicial de plântulas de acesso de melão (Cucumis melo L.) crioulo submetido ao estresse salino. Revista Verde, (Mossoró), v.5, n.3, p.224-230, 2010.

WILLADINO, L.; CAMARA, T.R. Tolerância das plantas à salinidade: aspectos fisiológicos e bioquímicos. Enciclopédia Biosfera (Centro Científico Conhecer), Goiânia, v.6, n.11, 23p., 2010.

Downloads

Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Agroecol 2016 - Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)