Abelhas Nativas na Educação Ambiental
Palavras-chave:
Extensão rural, meliponicultura, conscientização, agricultura familiar, agroecologiaResumo
As abelhas nativas, além da sua importância ecológica, econômica, e social, desempenham um papel essencial nos processo de educação ambiental, criando condições para que diferentes públicos, tanto no meio rural quanto no meio urbano, possam conhecer, aprender, e valorizar as diferentes espécies de abelhas. Este trabalho está sendo desenvolvido como uma das estratégias do “Núcleo de Agroecologia de Pesquisa, Ensino, Extensão e Saberes Tradicionais do Estado de Mato Grosso do Sul” no componente meliponicultura, envolvendo nesta etapa a montagem de um “meliponário matriz”, a divulgação em três feiras agropecuárias, e duas oficinas de capacitação. O “meliponário matriz´” está sendo instalado no Centro de Pesquisa e capacitação da AGRAER – CEPAER, contando atualmente com cinco espécies: Frieseomelitta varia (Marmelada amarela), Tetragonisca angustula (jataí), Melipona favosa, Melipona marginata (Manduri), Plebéia sp. (Mirim) e Nannotrigona testaceicornes (Iraí). As atividades de divulgação aconteceram nas seguintes feiras: 17ª ExpoSidro, em Sidrolândia; 78ª Expogrande, em Campo Grande, e a 48ª Expoaqui, em Aquidauana. As oficinas de capacitação aconteceram durante a Agroecoindígena, em Miranda. Essa experiência demonstrou que a abordagem da educação ambiental, através do tema da meliponicultura, tem a capacidade de promover o conhecimento e conscientização das pessoas sobre a importância das abelhas nativas assim como criar condições para a inserção desta atividade como fonte alternativa de renda para a agricultura familiar.Referências
FERNANDES, I. M., SIGNOR, C. A., PENHA, J (organizadores). Biodiversidade no Pantanal de Poconé. Centro de Pesquisas do Pantanal – CPP, Cuiabá, 2010.
FERRI, M. G. Plantas do Brasil: espécies do cerrado. São Paulo: EDGARD BLÜCHER. 239p, 1969.
KERR, W. E. Abelhas indígenas brasileiras (Meliponíneos) na polinização e na produção de mel, pólen, geoprópolis e cera. Informe Agropecuário n 13, p 15-22. 1987.
LIMA, J. E. F. W. Situação e perspectivas sobre as águas do cerrado. Ciência e Cultura, v. 63, n. 3, p. 27-29, 2011.
MAGELA, Geraldo, O alerta que vem do cerrado, 2009, disponível em: http://www.wwf.org.br/informacoes/?21400/O-alerta-que-vem-do-cerrado. Acesso em 10/11/ 2015.
MATEUS, S. Abundância relativa, fenologia e visita as flores pelos Apoidea do cerrado da Estação Ecológica de Jataí, Dissertação (Mestrado Entomologia). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 1998.168p.
MENDONÇA, R. C. FELFILI, J. M., WALTER, B. M.T & JÚNIOR, M. C. S. 1998. Flora vascular do Cerrado. In: Sano, S. M. & Almeida, S. P. (eds) Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: Embrapa – CPAC, p. 289 – 306.