PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMA AGROECOLÓGICO NO SEMI-ÁRIDO SERGIPANO

Autores

  • Orlando Monteiro de Carvalho Filho
  • José Luiz de Sá Embrapa Semi-Árido
  • Gherman Garcia de Araújo Embrapa Semi-Árido
  • Cristiane Otto de Sá Embrapa Semi-Árido

Resumo

A partir de um levantamento de dados do IBGE (1973 a 1993) e de entrevistas com pessoas-chaves, foi possível confirmar a emergência da bacia leiteira, entendendo-se como tal o notável aumento da produção leiteira (multiplicada cerca de quatro vezes – de 10,3 para 47,9 milhões de litros/ano no período de 1985 a 1990) dos nove municípios localizados no semiárido sergipano, detentores de 31% da superfície do Estado e de 48% do leite nele produzido. Em Sergipe, como nos demais estados nordestinos, as bacias leiteiras deslocaram-se para as áreas semi-áridas, sertão e agreste, onde tem como principal característica a forte presença da agricultura familiar. A produção de leite local está concentrada no município de Nossa Senhora da Glória e povoados e encontra-se assentada na pequena propriedade. O leite passou a constitir-se, então, em um vetor de inserção dos pequenos produtores no mercado. As fabriquetas (pequenos estabelecimentos informais de processamento) proliferaram-se na mesma proporção em que se expandiu a pequena produção de leite, passando a escoar a maior parte do volume produzido pelos pequenos produtores.

Biografia do Autor

  • Orlando Monteiro de Carvalho Filho
    Engenheiro Agrônomo, MSc ., Consultor em Agroecologia Autônomo - orlandomonteiro@infonet.com.br

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Publicado

2007-05-01

Edição

Seção

Resumos dos Congressos Brasileiros de Agroecologia

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