Influência da Biodiversidade Florestal do Entorno e da Distância entre Cultivos de Tomate (Licopersicum sculentum), na Dinâmica e Ocorrência de Insetos e Doenças

Autores

  • Fábio L Tomas ESALQ/USP
  • Paulo E.B Salustio ESALQ/USP
  • Hasime Tokeshi ESALQ/USP
  • Paulo Y. Kageyama ESALQ/USP

Palavras-chave:

Diversidade, Agroecossistemas, Pragas, Patógenos

Resumo

Em Apiaí/SP, agosto de 2008 a fevereiro de 2009, foi realizado no Assentamento “Luiz Macedo”, dois módulos agroecológicos de cultivo de tomate, conduzidos por agricultores familiares assentados. O objetivo do trabalho foi observar e comparar a incidência de insetos pragas e patógenos do tomateiro em áreas de manejo agroecológico e convencional. Para tal levamos em consideração a formação florestal no entorno, distância entre cultivos da mesma espécie, a compactação dos solos para uma análise sobre a ocorrência de insetos fitófagos e doenças na cultura do tomate. O inseto fitófago de maior incidência nas áreas agroecológicas foi a Neoleucinodes elegantalis; principal doença foi a requeima, já nos cultivos convencionais foi Liriomyza sp., Murchadeira, doenças viróticas e requeima. A distância entre as áreas agroecológicas foi de 1,8 km, com formação florestal no entorno; nos cultivos convencionais, 0,22 e 0,26 km com áreas principalmente de pastagens, no entorno. A compactação em solos de cultivo agroecológico está abaixo de 90 cm da camada superficial e dos cultivos convencionais com média 48,75 cm. Concluímos que tanto a biodiversidade florestal do entorno como os diferentes manejos refletem em diferentes incidências de insetos pragas e doenças na cultura do tomate.

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Publicado

2009-12-31

Edição

Seção

1. VI CBA e II CLAA - Agroecossistemas/ Produção Vegetal