Da conservação ambiental restrita à etnoconservação no Brasil: uma mudança de paradigmas na relação sociedade / natureza?

Autores

  • Lorena Cândido Fleury PGDR/UFRGS
  • Carolina dos Anjos Borba PGDR/UFRGS

Resumo

Cada vez mais se questiona a eficácia das áreas naturais protegidas como ferramentas de manutenção da biodiversidade e, principalmente, sobre como relacionar os objetivos conservacionistas com o respeito e a manutenção da sociodiversidade. Esse debate, proeminente com efeito a partir da década de 1980, tem conduzido à elaboração de novos modelos e estratégias de conservação, inseridas no escopo do desenvolvimento sustentável. Este trabalho discute então os históricos da demarcação de áreas protegidas como estratégia de conservação, as implicações legais desse processo no contexto nacional, assim como o conceito de populações tradicionais, estritamente vinculado a esse novo paradigma. Conclui-se que, apesar de ser nítido que a discussão dos novos rumos de proteção da natureza ainda é polêmica, as perspectivas apontam para a inclusão de comunidades locais em uma gestão democrática do espaço, inerente ao desenvolvimento rural sustentável socialmente justo e ambientalmente correto.

Biografia do Autor

  • Lorena Cândido Fleury, PGDR/UFRGS
    Bióloga, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGDR/UFRGS)
  • Carolina dos Anjos Borba, PGDR/UFRGS
    Bacharel em Direito, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PGDR/UFRGS)

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Publicado

2007-09-28