Sistemas agroflorestais, o manejo do solo e a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica

Autores

  • Edivânia Maria Gourete Duarte Universidade Federal de Viçosa
  • Irene Maria Maria Cardoso Universidade Federal de Viçosa
  • Helton Nonato Souza Universidade Federal de Viçosa

Resumo

A agricultura moderna, baseada nas tecnologias da revolução verde, não respeita o meio ambiente. Como alternativa a estas tecnologias, os agricultores familiares da Zona da Mata, Mata Atlântica, utilizam sistemas agroflorestais com café, para recuperar e ou manter a qualidade dos solos. Estes sistemas são adequados ao relevo forte ondulado e a densa malha hídrica, que restringem o uso de suas propriedades. Os agricultores experimentaram sistemas agroflorestais por 12 anos o que promoveu aumento de produtividade dos sistemas e serviços ambientais importantes como aumento da qualidade do solo. A sistematização desta experimentação apontou as espécies mais utilizadas: Ingá (Inga subnuda), Fedegoso (Senna macrantera), Açoita-cavalo (Luehea grandiflora), Papagaio (Aegiphila sellowiana), Eritrina (Erythrina verna), Ipê-roxo (Zeyheria montana) e Abacate (Persea americana). Os teores de macronutrientes nas folhas durante as estações do ano, foram analisados. Em média S. macrantera, I. subnuda, A. sellowianna e E. verna apresentaram os maiores valores de N; L. grandiflora e S. macrantera os maiores teores de K; L. grandiflora e P. americana os maiores teores de Ca e; A. sellowiana o maior teor de Mg. A diversidade de sistemas é necessária para melhor aproveitamento do diferente potencial das espécies em ciclar nutrientes.

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Publicado

2007-09-28

Edição

Seção

Resumos do V CBA - Manejo de Agroecossitemas sustentáveis

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