Avaliação Ecológica da Rizipiscicultura, no Município de Arari, Maranhão

Autores

  • Aurea Maria AMBS Barbosa de Sousa Universidade Estadual do Maranhão
  • Christoph CG Gehring Universidade Estadual do Maranhão

Palavras-chave:

plantas daninhas, rizicultura, rizipiscicultura

Resumo

O conhecimento sobre a viabilidade agronômica sistemas integrados de produção de arroz e peixe no Brasil é insuficiente. Este estudo compara a infestação por plantas daninhas e a sua composição no arroz irrigado convencional com a rizipiscicultura, no município de Arari, localizado na baixada do Maranhão, periferia sudeste da Amazônia. Os resultados demonstram que a rizipiscicultura dispensa o uso de herbicidas, uma vez que a biomassa e abundância das plantas daninhas são fortemente reduzidas, principalmente, das espécies mais agressivas que interferem no desenvolvimento do arroz. Conclui-se, portanto, que a rizipiscicultura é uma forma de produção sustentável, especialmente para a agricultura familiar, porque ela agrega valor tanto do arroz como dos peixes, reduz as despesas com insumos (herbicidas) e elimina os riscos ambientais associados à aplicações de herbicidas, em áreas hidrologicamente sensíveis.

Biografia do Autor

  • Aurea Maria AMBS Barbosa de Sousa, Universidade Estadual do Maranhão
    Formação acadêmica em Engenharia Agronômica e atualmente cursando o primeiro ano de mestrado em Agroecologia. Atuação em estudos sobre sustentabilidade de sistemas de produção de arroz irrigado. Universidade Estadual do Maranhão, Mestrado em Agroecologia. Endereço: Rua Emílio de Meneses, 324, Liberdade, São Luís-MA. E-mail: ambsma@hotmail.com. Fone: (98) 3266-5941/ 8141-9073/ 8803-4578
  • Christoph CG Gehring, Universidade Estadual do Maranhão
    Possui graduação em Geografía - Universität Heidelberg (1993), mestrado em Agronomía Tropical - Universität Göttingen (1997) e doutorado em Agronomia - Universität Bonn (2003). Atualmente é professor/pesquisador no Curso de Mestrado em Agroecologia da Universidade Estadual do Maranhão. Tem experiência nas áreas de Ecologia e Agronomia, com ênfase nos agroecossistemas de derruba-e-queima, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de capoeira, substituição do fogo, a palmeira babaçu na roça e nas pastagens, fixação biológica de nitrogênio, 15N, matéria orgânica do solo e sequêstro de carbono. Formas de manejo melhorado no arroz irrigado (rizipiscicultura e SRI) viraram um segundo pilar de atuação. Universidade Estadual do Maranhão, Unidade de Estudos de Agronomia, Curso de Mestrado Em Agroecologia. Laboratório de Solos Tirirical 65054-970 - Sao Luis, MA - Brasil - Caixa-Postal: 3004 Telefone: (98) 32321003 Fax: (98) 32311067

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Publicado

2009-12-31

Edição

Seção

1. VI CBA e II CLAA - Agroecossistemas/ Produção Vegetal