A Troca de Experiências Entre Estudantes e Camponeses Através do Estudo da Vegetação do Assentamento “Santo Dias”, Guapé, MG.

Autores

  • Daniel M. Torres UFLA
  • Henrique P. Sansonas UFLA
  • Marco A. L. Fontes UFLA

Palavras-chave:

Cerrado, camponês, agroflorestas.

Resumo

No Brasil, a questão agrária, que envolve dentre outros a produção de alimentos e de matéria prima, e a questão ambiental, são por vezes colocadas, erroneamente, de forma separada. Objetivando integrar estes dois fatores e, usando como interlocutores o universitário e o camponês, propôs-se desenvolver o mapeamento da vegetação do Cerrado, no assentamento “Santo Dias”, na perspectiva de compreender o que existe neste tipo de paisagem e o que se pode fazer para conservá-la e maneja-la de forma mais racional. Da riqueza florística deste cerrado, observou-se o potencial para adoção de práticas agroflorestais e, também, para o desenvolvimento de novas pesquisas. Hoje, a comunidade vem trabalhando no sentido de colocar em prática parte dos resultados dessa experiência, como o extrativismo, o manejo agroflorestal e a educação ambiental. Pôde-se observar, portanto, que a maior riqueza deste trabalho veio das vivências e das trocas de experiências entre estudantes e camponeses.

Biografia do Autor

  • Daniel M. Torres, UFLA
    Biólogo graduado pela UFLA. Atualmente é técnico contratado pelo Dep. de Ciências Florestais da UFLA para dois projetos de extensão vinculados ao departamento, um de complementação florística e outro de monitoramento florístico. Foi, durante a graduação, membro do Grupo de Estudos em Agroecologia - YEBÁ Ervas & Matos da UFLA, onde ainda hoje contribui como técnico em dois projetos de pesquisa com experimentos em SAF´s.
  • Henrique P. Sansonas, UFLA
    Engº Florestal graduado pela UFLA.
  • Marco A. L. Fontes, UFLA
    Professor Orientador, Departamento de Ciências Florestais da UFLA.

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Publicado

2009-12-31