O MST e a Transição Agroecológica

Autores

  • Juliano Luis Borges Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Palavras-chave:

MST, assentamentos rurais, agroecologia

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar a transição do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para o paradigma agroecológico. Nos últimos anos, o MST redefiniu suas estratégias, reorganizando a luta política, a produção e o trabalho nos assentamentos rurais, através de princípios e práticas agroecológicos. Isso foi resultado das transformações políticas e organizativas ocorridas ao longo do tempo. A implementação e gestão das cooperativas apresentaram dificuldades e desencadearam o esgotamento desse modelo, que já vinha dando sinais de crise desde a década de 90. Nesse contexto, o MST começou a redefinir suas bases políticas e econômicas, que o aproximou da noção sustentabilidade. A transição agroecológica em curso tem sido concebida como um processo lento e gradual, que necessita ser aperfeiçoado e avaliado constantemente, para que os projetos de desenvolvimento para os assentamentos rurais estejam articulados com as necessidades construídas localmente.

Biografia do Autor

  • Juliano Luis Borges, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
    Doutorando em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professor da Universidade de Cuiabá (UNIC - Campus Tangará da Serra-MT).

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Publicado

2009-12-31