Quintais agroflorestais como fontes de saúde: plantas medicinais na Comunidade de Vila Franca, Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, Pará.

Autores

  • Tatiane Braga Ferreira UFPA
  • Maria das Graças Pires Sablayrolles UFPA

Palavras-chave:

Etnobotânica, Divisão de trabalho, Reserva Extrativista

Resumo

Os quintais agroflorestais contribuem com a segurança alimentar e a saúde de agricultores familiares, especialmente em regiões tropicais e subtropicais do mundo. O objetivo deste trabalho é identificar as espécies medicinais e seus usos, analisar a divisão do trabalho familiar nestes espaços produtivos, assim como sua importância para a Comunidade de Vila Franca, Reserva Extrativista Tapajós–Arapiuns/Pará (0° 20’ 405” S e 55° 0’ 996” WO). Foram realizadas entrevistas estruturadas, semi-estruturadas e observação direta com os moradores. As plantas medicinais foram coletadas em 20 quintais e 129 espécies foram identificadas por métodos etnobotânicos e catalogadas pela taxonomia botânica. Os quintais estudados são manejados por mão-de-obra familiar, sendo as mulheres as principais responsáveis pelo seu cuidado e manutenção. Além de constituírem espaços para o cultivo de plantas úteis, os quintais são utilizados para a criação de pequenos animais e como espaço de lazer e socialização dos moradores. Os quintais agroflorestais estudados são ricos em espécies medicinais que contribuem com a saúde dos agricultores locais e a manutenção do conhecimento tradicional a elas associado.

Biografia do Autor

  • Tatiane Braga Ferreira, UFPA
    Biológa pela Universidade Federal do Pará/Campus Universitário de Santarém. Aluna do Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas
  • Maria das Graças Pires Sablayrolles, UFPA
    Bióloga. Professora da Universidade Federal do Pará/ Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas.

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Publicado

2009-12-31