Pó de Basalto: Alternativa Agroecológica de Baixa Emissão de CO2 à Correção da Acidez do Solo

Autores

  • Edivânia Maria Gourete Duarte Universidade Federal de Viçosa
  • André Mundstock Xavier de Carvalho Universidade Federal de Viçosa
  • Diana Ferreira de Freitas Simões Universidade Federal de Viçosa
  • Jaime Wilson Vargas de Mello Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

rochagem, calcário, corretivo de acidez, efeito estufa

Resumo

Considerando a emissão de CO2 à atmosfera como um preço a ser pago pela elevação do pH do solo pelos corretivos, pode-se assumir que um corretivo eficiente é aquele que eleva mais o pH por unidade de CO2 emitido. Rochas silicatadas, embora menos eficazes que os calcários, podem representar uma alternativa agroecológica de baixa emissão de CO2 à correção da acidez do solo. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram avaliar o aumento do pH e a emissão de CO2 em um Latossolo incubado com diferentes doses de rocha calcária e basáltica. O pó de basalto mostrou-se capaz de elevar o pH do solo, em menores magnitudes que o calcário, mas tendendo a atuar por mais tempo. As emissões de CO2 são muito inferiores por tonelada de material aplicado para o pó de basalto, e a eficiência de correção da acidez do solo por tonelada de CO2 liberado à atmosfera se iguala ao calcário em doses elevadas.

Biografia do Autor

  • Edivânia Maria Gourete Duarte, Universidade Federal de Viçosa
    Engenheira Agrônoma, Mestre em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é doutoranda em Solos e Nutrição de Plantas pela mesma instituição. Tem experiência na área de Agroecologia com ênfase em Sistemas Agroflorestais.
  • André Mundstock Xavier de Carvalho, Universidade Federal de Viçosa
    Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Mestre em Agronomia (Microbiologia Agrícola) pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Atualmente é doutorando em Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Agronomia com ênfase em Ciências dos Solos, atuando principalmente nos seguintes temas: Associações Micorrízicas, Microbiologia e Bioquímica do Solo, Agricultura Familiar, Química do Solo e Agroecologia.
  • Diana Ferreira de Freitas Simões, Universidade Federal de Viçosa
    Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2003). Concluiu Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas da Universidade Federal de Viçosa - UFV em 2008. Atualmente é estudante de doutorado no Departamento de Solos e Nutrição de Plantas - UFV. Linhas de pesquisa: processos pedogenéticos e planejamento de uso de solos, com ênfase em gênese e classificação de solos, manejo de micobacias hidrográficas e matéria orgânica.
  • Jaime Wilson Vargas de Mello, Universidade Federal de Viçosa
    Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1981), mestrado em Agronomia (Biodinâmica e Produtividade do Solo) pela Universidade Federal de Santa Maria (1985) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (1991). Realizou estágio Pós-Doutoral na Universidad de Córdoba (Espanha), no ano de 1995 e na University of Illinois (EUA), no ano de 2005, ambos em Química e Mineralogia do Solo. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Química do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: geoquímica de solos e sedimentos, reciclagem de resíduos em solos, contaminação de solos por metais pesados, arsênio, radionuclídeos e drenagem acida.

Publicado

2009-12-31

Edição

Seção

2. VI CBA e II CLAA - Agroecossistemas/ Manejo Solo e Água