10798 - A resistência geraizeira: uma história de enfrentamento ao projeto das empresas de reflorestamento

Autores

  • Bruna Aparecida Marcatti Universidade Federal do Espirito Santo
  • Amanda Aparecida Marcatti Universidade Federal de Minas Gerais
  • Wanessa Alves Souza Universidade Federal de Minas Gerais
  • Marta hoffamann Universidade Estadual de Santa Catarina
  • Ester Hoffmann Universidade Estadual de Santa Catarina

Palavras-chave:

Populações Tradicionais, território, monocultura de eucalipto

Resumo

Os “gerais” situa-se nas regiões do bioma Cerrado. A população tradicional denominada “geraizeira” desenvolveu-se nas chapadas e veredas utilizando de forma comunal os recursos naturais. A história deste povo e do próprio bioma é ameaçada constantemente pelos projetos desenvolvimentistas que abriram caminho para á vinda de fazendeiros, grileiros e empresas que chegaram ao Norte de Minas a partir da década de 70. O desenvolvimento regional através do “reflorestamento” com eucalipto e pinus, associado ao carvoejamento transformou as terras comunais em propriedades privadas, desestruturando o bioma e a vida dos camponeses. Neste contexto, em 2009 no município de Rio Pardo de Minas-MG as comunidades rurais que se auto denominam geraizeiras: Vereda Funda, Santana e Raiz iniciaram um processo de mobilização popular e enfrentamento a monocultura de eucalipto através do apóio e formação política que os movimentos sociais camponeses, ligados a Via Campesina do Brasil realizam.

Biografia do Autor

  • Bruna Aparecida Marcatti, Universidade Federal do Espirito Santo
    Graduada em Agronomia na Universidade Federal de Minas Gerais. Curso de Especialização em Economia e Desenvolvimento Rural-Universidade Federal do Espirito Santo (em cusro).
  • Amanda Aparecida Marcatti, Universidade Federal de Minas Gerais
    Graduada em Zootecnia- Universidade Federal de Minas Gerais
  • Wanessa Alves Souza, Universidade Federal de Minas Gerais
    Graduada em Zootecnia-Universidade Federal de Minas Gerais
  • Marta hoffamann, Universidade Estadual de Santa Catarina
    Graduado em Engenharia Florestal
  • Ester Hoffmann, Universidade Estadual de Santa Catarina
    Graduada em Agronomia-Universidade Estadual de Santa Catarina

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Publicado

2012-01-01

Edição

Seção

VII CBA -3. Instrumento de justiça ambiental e social no campo

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