11781 - Uso do ingá (Inga subnuda) em cafeeiros sob sistemas agroflorestais pode diminuir os danos causados pelas principais pragas do café?

Autores

  • Maíra Queiroz Rezende Universidade Federal de Viçosa
  • André Lage Perez Universidade Federal de Viçosa
  • Arne Janssen Universidade Federal de Viçosa
  • Madelaine Venzon Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG)

Palavras-chave:

Leucoptera coffeella, Hypothenemus hampei, nectários extraflorais

Resumo

Objetivou-se avaliar o papel do ingá na composição de sistemas agroflorestais (SAFs) com cafeeiros como estratégia de controle biológico conservativo das pragas do cafeeiro. Foram amostradas 25 árvores de ingá em cinco SAFs no município de Araponga, MG. Foram coletados os artrópodes que se alimentavam nos nectários extraflorais (NEFs) dos ingás. Para avaliar os danos foram calculadas as frequências de folhas minadas e de frutos brocados. As coletas foram realizadas em transectos de 10 metros, partindo dos ingás amostrados, a fim de se avaliar o efeito da distância do ingá nessas variáveis. A frequência de frutos brocados diminuiu com a riqueza de parasitoides e a abundância de predadores nos ingás. A riqueza e abundância dos inimigos naturais nos NEFs não influenciaram a frequência de folhas minadas. A distância entre as árvores de ingá e as plantas de café não influenciou nos danos causados pelas pragas. O ingá atrai e oferece alimento alternativo para potenciais inimigos naturais das pragas do café, diminuindo o dano causado pela broca-do-café. A utilização do ingá pode constituir uma estratégia para o controle biológico conservativo nos SAFs.

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Publicado

2011-12-21

Edição

Seção

VII CBA - 1. Conhecimento, tecnologias sustentáveis e políticas públicas

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