11789 - Ingá (Inga subnuda) consorciado ao café agroecológico aumenta o parasitismo sobre o bicho-mineiro do cafeeiro

Autores

  • Maíra Queiroz Rezende Universidade Federal de Viçosa
  • André Lage Perez Universidade Federal de Viçosa
  • Arne Janssen Universidade Federal de Viçosa
  • Madelaine Venzon Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG)

Palavras-chave:

Leucoptera coffeella, sistemas agroflorestais, controle biológico conservativo.

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito dos nectários extraflorais (NEFs) do ingá no aumento do parasitismo sobre Leucoptera coffeella, bem como identificar os insetos envolvidos nesse processo. Foram coletados os artrópodes que se alimentavam nos NEFs de vinte e cinco árvores de ingá em sistemas agroflorestais no município de Araponga, MG. As coletas foram realizadas em transectos de 15 metros partindo de cada árvore de ingá, a fim de se avaliar o efeito da distância nessas variáveis. Para estimar o parasitismo nas folhas minadas foram coletadas folhas com minas, que foram individualizadas até que emergissem os insetos. Foram identificadas sete espécies de parasitoides de L. coffeella nas folhas de café. A frequência de parasitismo aumentou com a abundância de predadores e formigas nos ingás e não respondeu as demais riquezas e abundâncias. A distância entre as árvores de ingá e as plantas de café não influenciou no parasitismo do bicho-mineiro. O ingá oferece alimento alternativo e influencia nas interações entre os inimigos naturais, aumentando o parasitismo sobre L. coffeella. Por isso seu uso pode constituir uma boa estratégia para o controle biológico conservativo.

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Publicado

2011-12-21

Edição

Seção

VII CBA - 1. Conhecimento, tecnologias sustentáveis e políticas públicas

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