15221 - Flexibilização as normas de biossegurança – O Caso do Monitoramento Pós-Liberação Comercial de Plantas Geneticamente Modificadas, no Brasil.

Autores

  • Leonardo Melgarejo GRUPO DE ESTUDOS EM AGROBIODIVERSIDADE - GEA/NEAD-MDA
  • Gabriel B. Fernandes
  • Paulo C. M. Ramos

Palavras-chave:

Transgênicos, CTNBio, Monitoramento, Biossegurança, Riscos.

Resumo

O cultivo Comercial de Plantas Geneticamente Modificadas (PGMs) estabelece condições de risco, notadamente associadas à escala de plantio e à presença de estresses bióticos e abióticos, que não poderiam ser avaliadas nos estudos de contenção e nos ensaios de campo realizados previamente à decisão de Liberação Comercial (LC). Esta circunstância exige processos de Monitoramento Pós Liberação Comercial (MPLC) que, avaliando possíveis danos à saúde e ao ambiente, diante de sinais de problema, deflagrem medidas preventivas. Dez anos após a liberação comercial das primeiras PGMs no Brasil, constata-se que as práticas de monitoramento não são efetivas. Ademais, modificações nas normativas comprometem as práticas de monitoramento, com implicações relevantes desde a perspectiva de riscos para a saúde e o meio ambiente. O presente artigo avalia as alterações incorporadas às normas da CTNBio que versam sobre o MPLC e discute suas implicações. Conclui que as mudanças recentes ampliaram as possibilidades de não identificação de problemas, em suas fases iniciais, com implicações relevantes sob o ponto de vista de danos á saúde, ao ambiente e a relações sócio-econômicas e produtivas.

Biografia do Autor

  • Leonardo Melgarejo, GRUPO DE ESTUDOS EM AGROBIODIVERSIDADE - GEA/NEAD-MDA
    Engenheiro agronomo, Msc economia Rural; Dr. Engenharia de produção

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Publicado

2013-12-28

Edição

Seção

VIII CBA-Agroecologia - Desenvolvimento Rural/Saúde e soberania alimentar

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