Relações de gênero e a prática do extrativismo animal (caça) na Reserva Extrativista Rio Xingu, Terra do Meio, Pará

Autores

Palavras-chave:

Relações de gênero, Comunidades Tradicionais, Extrativismo Animal

Resumo

Este texto tem como objetivo descrever e analisar as relações de gênero na prática do extrativismo animal (caça) na Reserva Extrativista Rio Xingu, no estado do Pará. Foram utilizadas várias técnicas de coleta de informações, como entrevistas semiestruturadas, a partir de roteiro pré-elaborado, observação direta e participante das atividades cotidianas realizadas pelas famílias da unidade de conservação e conversas informais obtidas a partir da vivência com as mesmas. No cenário estudado foi verificado que tanto mulheres como homens realizam a atividade da caça e outras atividades de subsistência, porém, socialmente, o trabalho da mulher é visto como ajuda enquanto o homem é o provedor do lar, isto é, aquele responsável pelo trabalho fora da casa e o provimento da família.

Biografia do Autor

  • Roberta Rowsy Amorim de Castro, Universidade Federal do Pará
    Mestre em Agriculturas Familiares e Desenvolvimento Sustentável pelo Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas (PPGAA); Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR). Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Myriam Cyntia Cesar de Oliveira, Universidade Federal do Pará
    Doutora em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora-pesquisadora do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural (NCADR) da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publicado

2016-05-16

Edição

Seção

IX CBA 4. Gênero e Agroecologia.