Bacias hidrográficas: a democratização do debate sobre os conflitos rurais

Autores

  • GUSTAVO VILLAR PPGADR/UFSCar-Araras
  • SONIA BERGAMASCO Feagri/Unicamp
  • VANILDE SOUZA-ESQUERDO Feagri/Unicamp
  • FLOR LÓPEZ PPGADR/UFSCar-Araras

Resumo

A importância das bacias hidrográficas como territórios multiculturais e multifuncionais para o fortalecimento da agricultura familiar tem papel fundamental para a (re)construção de um espaço-território com potencial produtivo e inserção das comunidades no processo de democratização dessas áreas como espaços públicos. O papel do poder público deve contrapor os interesses externos e fundamentar-se nos agentes sociais locais. O presente trabalho tem por objetivo contribuir com o debate teórico acerca dos conflitos rurais em bacias hidrográficas, compreendendo que esses territórios são áreas onde o uso e ocupação do solo, bem como a utilização de recursos naturais promovem intensos conflitos de interesses, e demonstrar que o estudo sobre a luta pela terra em bacias hidrográficas é fundamental para que se compreenda a dinâmica social presente nesses territórios.

Biografia do Autor

  • GUSTAVO VILLAR, PPGADR/UFSCar-Araras
    Mestrando em Agroecologia e Desenvolvimento Rural na UFSCar-Araras
  • SONIA BERGAMASCO, Feagri/Unicamp
    Profa. Titular Feagri/Unicamp, bolsista produtividade em pesquisa, CNPq e bolsista do Programa Nacional de Professor Visitante Sênior (PNPVS) da Capes, junto à UFSCar-Araras.
  • VANILDE SOUZA-ESQUERDO, Feagri/Unicamp
    Pesquisadora colaboradora na Feagri/Unicamp. Pós-doutoranda na Ufscar-Araras.
  • FLOR LÓPEZ, PPGADR/UFSCar-Araras
    Mestranda em Agroecologia e Desenvolvimento Rural na UFSCar-Araras

Referências

ANDRADE, M. C. de, 1922. A terra e o homem no nordeste: contribuições ao estudo da questão agrária no Nordeste/ Manuel Correia de Andrade – 7. Ed. Ver. e revisada – São Paulo: Cortez, 2005.

DESMARAIS, A. A. A Via Campesina: a globalização e o poder do campesinato. Tradução: Carlos Alberto Silveira Netto Soares. – 1. Ed. – São Paulo: Cultura acadêmica; Expressão Popular, 2013. (Vozes do campo).

RIBEIRO,E. M& GALIZONI, F. M. Água, população rural e políticas de gestão.Ambiente & Sociedade - Vol. V - no 2 - ago./dez. 2002 - Vol. VI - no 1 - jan./jul. 2003

NASCIMENTO, M. C. do et al. Delimitação automática de áreas de preservação permanente (APP) e identificação de conflito de uso da terra na bacia hidrográfica do rio Alegre. Anais XII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, Goiânia, Brasil, 16-21 abril 2005, INPE, p. 2289-2296.

PINTO, L. V. A. et al. Caracterização física da bacia hidrográfica do ribeirão santa cruz, lavras, mg e uso conflitante da terra em suas áreas de preservação permanente. Cerne, Lavras, v. 11, n. 1, p. 49-60, jan./mar. 2005. Recebido: 9 de junho de 2003; aceito: 10 de janeiro de 2005.

SIQUEIRA, A. M. da M. Recursos hídricos - problemas coletivos, interesses contraditórios e gestão política no Vale do Itabapoana (sudeste brasileiro). Campinas, SP: [s.n.], 2009.Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Agrícola. Orientadores: Sônia Maria Pessoa Pereira Bergamasco, DelmaPessanha Neves.

Downloads

Publicado

2016-05-15

Edição

Seção

IX CBA 1. Sócio biodiversidade e Território.