Avaliação Pós-Colheita de Tomate Proveniente de Cultivo Agroecológico

Autores

  • GABRIELA CRISTINA SALGADO Escola Superior "Luiz de Queiroz", ESALQ/USP
  • EDMILSON JOSÉ AMBROSANO APTA - Pólo Regional Centro Sul, Piracicaba-SP
  • FABRICIO ROSSI Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos/USP, Pirassununga-SP
  • PATRICIA PATRI APTA - Pólo Regional Centro Sul, Piracicaba-SP
  • CELINA MARIA HENRIQUE APTA - Pólo Regional Centro Sul, Piracicaba-SP

Palavras-chave:

qualidade, vida-de-prateleira, adubos verdes, cultivo orgânico

Resumo

O uso de fontes alternativas de fertilizantes pode contribuir para a redução de custos de produção e geração de renda extra, sendo assim, a utilização da adubação verde é uma prática de fundamental importância. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de um hibrido de tomate denominado Saladete DRW 3410, quanto à qualidade dos frutos, em sistema de cultivo agroecológico em ambiente protegido, submetido a diferentes sistemas de adubação verde. Os tratamentos constaram de três adubos verdes: feijão-mungo, feijão-de-porco e crotalária júncea, e um tratamento testemunha (sem adubo verde). Os frutos foram colhidos nos estádios breaker e maduro, e foram selecionados quanto à sanidade, acondicionados em caixas plásticas e transportados para o laboratório, sendo analisados no tempo zero (logo após a colheita), 4, 8, 12, 16 e 20 dias de estocagem refrigerada, quanto a pH, sólidos solúveis (ºBrix), acidez total titulável (%), ratio (ºBrix/acidez), umidade (%) e sólidos totais (%), cinzas (%), açúcares totais (%) e redutores (%). Os resultados obtidos permitiram afirmar entre os tratamentos ocorreram grandes variações dos diferentes componentes químicos avaliados em diferentes tempos de estocagem. O tratamento com “feijão-de-porco” proporcionou aos 4 dias de estocagem maior acúmulo de umidade e menor teor de sólidos totais, além de menor conteúdo em cinzas neste mesmo tempo. De forma generalizada, dentre os adubos verdes empregados, o “feijão-de-porco” interferiu na qualidade dos frutos conferindo menores valores de pH e consequentemente maiores valores de acidez, além de maiores teores de açúcares totais e menores de açúcares redutores.

Biografia do Autor

  • GABRIELA CRISTINA SALGADO, Escola Superior "Luiz de Queiroz", ESALQ/USP
    Departamento de produção vegetal. Área: olericultura.

Referências

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Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Agroecol 2016 - Outros Temas

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