Conservação in situ/on farm das Sementes Crioulas Através do Banco Comunitário de Sementes Crioulas Lucinda Moretti, Município de Juti, MS

Autores

  • Lethicia Camila Dorce Universidade Federal da Grande Dourados
  • Jósimo Diego Bazanella Linê Universidade Federal da Grande Dourados
  • Larissa Selini Dorce Universidade Federal da Grande Dourados
  • Julio Cesar Pereira Lobtcehnko Universidade Federal da Grande Dourados
  • Cleide Brachtvogel Acadêmica do curso de Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais – Universidade Federal da Grande Dourado
  • José Alves Favela Junior Universidade Federal da Grande Dourados
  • Zefa Valdivina Pereira Universidade Federal da Grande Dourados

Palavras-chave:

Agrobiodiversidade, Agroecologia, Guardiões das sementes

Resumo

Os Bancos de Sementes Crioulas são excelentes estratégia para a conservação da Agrobiodiversidade pois visam à auto- suficiência de um grupo na provisão de sementes de determinadas espécies importantes para a agricultura local. Assim, elas são preservadas sendo cultivadas nas áreas dos camponeses. Desta forma, nova diversidade é produzida a cada safra, além de constituir um laboratório natural de pesquisa agrícola, ao passo que gera renda e soberania alimentar às comunidades camponesas que a realizam. Este trabalho tem por objetivo relatar a estratégia de conservação das sementes crioulas promovida pelo Banco de Sementes Lucinda Moretti, Município de Juti, MS. O Município de Juti está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, no Sudoeste de Mato Grosso do Sul Microrregião de Dourados, (22º51'38" S; 54º36'10" W). O Projeto de criar um banco de sementes partiu dos anseios da própria comunidade, da necessidade de um local para armazenar suas sementes para as safras seguintes. Nessa ótica, criou-se o banco de sementes Lucinda Moretti, que além das sementes promove cursos e oficinas de capacitação. O banco comunitário contribui significativamente para o resgate e a conservação in sito/ on farm das sementes crioulas, dessa forma, possibilita a redução da dependência de insumos externos pois as famílias dos assentamentos produzem suas próprias sementes e abdicaram das variedades comerciais, o que além de representar uma redução dos gastos, confere-lhes maior autonomia, exercendo um papel fundamental na segurança alimentar e nutricional e na soberania alimentar das famílias dos agricultores familiares e de suas comunidades.

Biografia do Autor

  • Lethicia Camila Dorce, Universidade Federal da Grande Dourados
    Academica do curso de Ciencias Economicas Universidade Federal da Grande Dourados
  • Jósimo Diego Bazanella Linê, Universidade Federal da Grande Dourados
    Acadêmico de Gestão Ambiental
  • Larissa Selini Dorce, Universidade Federal da Grande Dourados
    Acadêmica do curso de Engenharia de Aquicultura
  • Julio Cesar Pereira Lobtcehnko, Universidade Federal da Grande Dourados
    Acadêmico do curso de Ciências Biológicas
  • José Alves Favela Junior, Universidade Federal da Grande Dourados
    Acadêmico do curso de Engenharia Agrícola
  • Zefa Valdivina Pereira, Universidade Federal da Grande Dourados
    Docente da Faculdade de Ciências Ambientais e Biologicas

Referências

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Publicado

2016-12-15

Edição

Seção

Agroecol 2016 - Desenvolvimento Rural e Urbano em Bases Agroecológicas

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