Rentabilidade da produção orgânica de alface com diferentes tipos de cobertura e preparo do solo

Autores

  • Sebastião Elviro de Araújo Neto UFAC

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do cultivo em casa-de-vegetação e campo, com diferentes coberturas e preparo do solo na produção e rentabilidade econômica de alface crespa, no município de Rio Branco, Acre. Foram instalados três experimentos na Universidade Federal do Acre, Janeiro, Junho e Novembro de 2006. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas em faixas. As faixas corresponderam aos cultivos em campo e casa-de-vegetação. Em cada faixa as três cultivares de alface (Marisa, Simpson e Vera), que constituíam as sub-parcelas, foram sorteadas nas parcelas, constituídas por quatro coberturas de solo (palha de arroz, polietileno prateado, plantio direto e solo descoberto). O cultivo da alface em casa-de-vegetação proporcionou maior produtividade comercial (14.970 t ha-1), menor custo total médio - CTMe (R$0,39/maço) e maior receita líquida (R$35.128,86/ha/ciclo). O plantio direto para alface promoveu o menor CTMe e maior receita líquida em casa-de-vegetação (R$42.186,29/ha) e em campo (R$32.023,01/ha) e a maior taxa de retorno 3,9 (campo) e 3,1 (casa-de-vegetação). Os custos totais de produção variaram de R$14.560,38/ha (plantio direto em casa-de-vegetação) a R$28.397,49/ha (solo descoberto em campo). A situação econômica deste experimento foi de lucro supernormal (RMa>CTMe) para todos os tratamentos.

Biografia do Autor

  • Sebastião Elviro de Araújo Neto, UFAC
    Sebastião Elviro de Araújo Neto é Engenheiro Agrônomo formado em 1997 pela UFAC, fez Mestrado (UFERSA) e Doutorado em Fitotecnia (UFLA), é agricultor ecológico e professor da UFAC, nas áreas de Agroecologia e Fruticultura.

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Publicado

2007-09-28