Avaliação do efeito alelopático do coquinho-azedo
Resumo
Entre as frutíferas nativas do Cerrado o coquinho-azedo, Butia capitata (Mart) Becc, destaca-se pela sua importância socioeconômica, ecológica e ornamental. Todavia, fatores como o extrativismo intensivo e expansão agrícola, associado à carência de informações científicas sobre essa espécie, colocam em risco a sua sobrevivência. Nesse sentido, informações sobre a propagação do coquinho-azedo são fundamentais para subsidiar sua utilização sustentável. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito alelopático de partes do fruto do coquinho-azedo sobre a germinação e vigor das plântulas de alface. Para tanto, foi conduzido um experimento com os tratamentos arranjados em um esquema fatorial, 4x2 +1, sendo quatro partes do fruto (exocarpo, mesocarpo, endocarpo e semente) e dois extratos (Etanólico e Aquoso), além do tratamento controle. Pelos resultados, constata-se que não houve efeito alelopático sobre a germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento da radícula, contudo, para a matéria seca das plântulas verificou-se efeito significativo das partes do fruto isoladamente, observando uma interferência negativa do endocarpo e do exocarpo em relação ao tratamento controle. No entanto, há estudos sobre palmeiras que recomendam a remoção dessas partes do fruto visando acelerar e uniformizar o processo germinativo, o que, por conseguinte, elimina esse entrave referente à utilização do Coquinho-azedo.Downloads
Publicado
2007-09-28
Edição
Seção
Resumos do V CBA - Manejo de Agroecossitemas sustentáveis