Resistência de genótipos de bananeira a Sigatoka Amarela sob cultivo orgânico

Autores

  • Luiz A. M. Peruch
  • Márcio Sônego

Resumo

A bananeira é a principal fruta em volume e valores para a agricultura orgânica de Santa Catarina. Todavia, pragas e doenças, principalmente a Sigatoka Amarela, representam ameaças ao desenvolvimento desta atividade, provocando grandes perdas caso não sejam adotadas medidas de controle. Este experimento avaliou a resistência em relação a Sigatoka Amarela de 21 genótipos de bananeira sob condições de cultivo orgânico no Litoral Sul Catarinense. As variáveis de índice de severidade da doença (ISD), primeira folha com sintoma (PFS) e número de folhas foram avaliadas nos meses de fevereiro de 2004-2006. Os dados foram avaliados em esquema de blocos casualizados com três repetições. “Nam”, “Maçã Tropical”, “Figo Cinza”, “Thap Maeo”, “Pioneira” e “Figo” apresentaram diferenças significativas para ISD e PFS, similar as cultivares resistentes. Os genótipos “FHIA-01” e “Ouro” apresentaram significância somente para ISD. Por outro lado, “Catarina”, “Ouro”, “Prata”, “Willians”, “Enxerto”, “Grande Naine”, “Fig Pomme Naine”, “Nanicão”, “Pacovam”, “Nanica”, “Nanicão Corupá”, “SH 3640” e “Branca” foram consideradas suscetíveis em razão dos valores de ISD e PFS. Não foram verificadas diferenças significativas para o número de folhas dos genótipos. Alta correlação (r = -0,72) foi observada entre as variáveis ISD e PFS. Os resultados obtidos no experimento indicam que a resistência dos genótipos sob sistema de cultivo orgânico é similar aos indicados no convencional.

Publicado

2008-01-03

Edição

Seção

Artigos completos - Manejo de Agroecossistemas

Como Citar

Resistência de genótipos de bananeira a Sigatoka Amarela sob cultivo orgânico. (2008). Revista Brasileira De Agroecologia, 2(3). https://revista.aba-agroecologia.org.br/rbagroecologia/article/view/6677