13436 - Desempenho de adubos verdes e cultivo mínimo da mandioca submetida a manejo ecológico em um Latossolo Vermelho distroférrico em Dourados, Mato Grosso do Sul

Autores

  • Milton Parron Padovan Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
  • Ivo de Sá Motta Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
  • Leandro Flávio Carneiro Universidade Federal de Goiás
  • Mara Regina Moitinho Universidade Estadual de São Paulo
  • Jaqueline Silva Nascimento Universidade Federal da Grande Dourados
  • Gisele de Brito Salomão Universidade Federal da Grande Dourados

Palavras-chave:

Adubação verde, leguminosas, transição agroecológica, Manihot esculenta

Resumo

A adubação verde é uma prática pouco utilizada em Mato Grosso do Sul, necessitando de informações básicas como as espécies mais adaptadas às condições ecorregionais. Nesse contexto, desenvolveu-se este estudo com o objetivo de avaliar o desempenho de adubos verdes de primavera/verão e alguns efeitos sobre a performance da mandioca cultivada em sucessão. O estudo foi desenvolvido no ano agrícola 2007/2008 em um agroecossistema sob transição agroecológica, em Dourados, MS, num Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito argilosa. Os tratamentos constituíram do plantio de feijão-de-porco, feijão-bravo-do-ceará, mucuna-preta, feijão-guandu, crotalária, sorgo-forrageiro, milheto, consórcio de crotalária e milheto, mistura de todos os adubos verdes utilizados no estudo e uma testemunha em pousio. Os adubos verdes e plantas espontâneas foram manejados (roçados) aos 106 dias após a emergência. A mandioca, cv. IAC 576, foi plantada aos doze dias após o manejo dos adubos verdes e vegetação espontânea, sob cultivo mínimo, ou seja, o solo somente foi escarificado na linha de plantio. Utilizou-se o espaçamento de 0,90 m entre linhas e 0,70 m entre plantas. Quando a mandioca encontrava-se oito meses, foram realizadas avaliações participativas inerentes ao desenvolvimento vegetativo e sanidade das plantas, em conjunto com atores locais. As avaliações referentes à altura de plantas, peso da parte aérea e das raízes da mandioca foram realizadas aos 11 meses após o brotamento das manivas, por ocasião da colheita. Os resultados obtidos mostraram que a crotalária e a mistura de adubos verdes destacaram-se, acumulando as maiores quantidades de massa seca na parte aérea das plantas; quanto ao nitrogênio, destacou-se a mistura de adubos verdes. A mandioca apresentou melhor rendimento de raízes quando cultivada após leguminosas, seja em monocultivo ou em arranjos com outras espécies, corroborando com a percepção dos atores locais que identificaram a melhor performance da mandioca sob os mesmos tratamentos.

Biografia do Autor

  • Milton Parron Padovan, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
    Pesquisador Dr. da Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS
  • Ivo de Sá Motta, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA
    Pesquisador Dr. da Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS
  • Leandro Flávio Carneiro, Universidade Federal de Goiás
    Professor Dr. da Universidade Federal de Goiás, Campus de Jataí, GO
  • Mara Regina Moitinho, Universidade Estadual de São Paulo
    Doutoranda em Agronomia-Ciência do Solo na Universidade Estadual de São Paulo, Campus de Jaboticabal, SP
  • Jaqueline Silva Nascimento, Universidade Federal da Grande Dourados
    Estudante do Curso de Especialização em Residência Agrária: Agroecologia, Produção e Extensão Rural da Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS
  • Gisele de Brito Salomão, Universidade Federal da Grande Dourados
    Mestranda em Biologia Geral-Bioprospecção na Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS

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Publicado

2013-12-24

Edição

Seção

VIII CBA-Agroecologia - Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis/Manejo de solo e água

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