O fortalecimento da unidade familiar através do trabalho da mulher na gestão, segurança alimentar e saúde a partir da agroecologia no Assentamento Filhos de Sepé, Viamão/RS.
Resumo
Com a dificuldade de sustentar a família que se iniciou na formação do assentamento e num contexto no qual, os homens na maioria das vezes, eram responsáveis pela produção e geração de renda. Observou-se a necessidade de organização de um grupo de mulheres que fosse capaz de auxiliar a família no sentido da sua segurança alimentar e na viabilização econômica do lote com uma produção de base ecológica, trazendo um despertar da visão da mulher como parte da unidade familiar geradora de renda, elevando a autoestima de cada uma constitui-se em 2000 o grupo Ação Coletiva Mulheres da Terra, se constituindo como parte fundamental do desenvolvimento familiar nas suas dimensões social, cultural, política, produtiva e ambiental. Este grupo se organiza através de atividades de formação, troca de conhecimentos, organização da produção e comercialização e elaboração de projetos, buscando uma relação harmônica entre a reprodução de um grupo social e a preservação do meio ambiente.Referências
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Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. 1995.Programa de Reforma Agrária. São Paulo: julho, nº 23. (Cadernos de Formação), 28p.
OLIVEIRA, N.2005. Grupo Mulheres da Terra: abordagem fundamentada no ecofeminismo e na alfabetização ecológica. Revista Mulher e Trabalho/FEE; FGTS/SINE-RS; DIESE; SEADE-SP; FAT- v.5 (mar. 2005) – Porto Alegre: CORAG.
OLIVEIRA, N. 2007. Ação coletiva das mulheres da terra: ecologia nas dimensões pessoal, cultural e ambiental. Porto Alegre.
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Publicado
2016-05-18
Edição
Seção
IX CBA-Agroecologia / Relatos de Experiências