Marcha de absorção de micronutrientes da azedinha (Rumex acetosa L.)

Autores

  • Maria Angélica Suedan Souza Lima UFSCar
  • Anastácia Fontanetti UFSCar
  • Márcio Roberto Soares UFSCar
  • Camila Pozzo Maioralli UNICAMP

Resumo

Algumas plantas, ao longo do tempo, têm sido negligenciadas pela agroindústria e comércio, sendo consideradas espécies daninhas, desprezando-se suas importâncias ecológicas, econômicas e alimentícias. A azedinha (Rumex acetosa L.), considerada uma planta alimentícia não convencional, é uma herbácea perene da família Polygonaceae que atinge de 25 a 55 cm de altura. O objetivo deste trabalho foi determinar a marcha de absorção de micronutrientes da azedinha durante 60 dias após o transplante (DAT). O trabalho foi conduzido em delineamento de blocos inteiramente casualizados, sendo 10 tratamentos com quatro repetições. Os tratamentos consistiram nas épocas de coletas das plantas, que foram realizadas aos 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50 e 60 dias após o transplante (DAT). Avaliou-se a marcha de absorção de micronutrientes da planta e os teores máximos dos micronutrientes acumulados na parte aérea das plantas, ao final de 60 DAT, em ordem decrescente foi: Fe>Mn>Zn>B>Cu.

Biografia do Autor

  • Maria Angélica Suedan Souza Lima, UFSCar
    Departamento de Desenvolvimento Rural
  • Anastácia Fontanetti, UFSCar
    Departamento de Desenvolvimento Rural
  • Márcio Roberto Soares, UFSCar
    Departamento de Recursos Naturais e Proteção Ambiental

Referências

EMBRAPA. 2013. Sistema brasileiro de classificação de solos. 3.ed. Brasília. 353p.

FERNANDES, P. D.; OLIVEIRA, G. D.; HAAG, H. P. 1975. Nutrição mineral de plantas ornamentais. VIII – Absorção e deficiências de nutrientes pelo Chrysanthemum morifolium L., cv. ‘Suzuki’. Anais da E.S.A. "Luiz de Queiroz", XXXII, 471-492.

FERREIRA, D. F. Análise estatística por meio do SISVAR para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 456, 2000, São Carlos. Anais. São Carlos: UFSCar, 2000. p. 225-258.

KINUPP, V. F.; BARROS, I. B. I. de. 2004. Levantamento de dados e divulgação do potencial das plantas alimentícias alternativas do Brasil. In: Horticultura Brasileira, v. 22 (CD-ROM).

KINUPP, V. F.; LORENZI, H. 2014. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 768p.

NOGUEIRA, A. R. R.; SOUZA, G. B. 2005. Manual de laboratórios: Solo, água, nutrição vegetal, nutrição animal e alimentos. São Carlos. Embrapa Pecuária Sudeste. 313p.

RAIJ, B. van; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A.; FURLANI, A. M. C. (Ed.). 1997. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. 2.ed. rev. e atual. Campinas: Instituto Agronômico/Fundação IAC, 285p. (Boletim Técnico, 100).

REDZIC, S. J. 2006. Wild edible plants and their traditional use in the human nutrition in Bosnia-Herzegovina. Ecology of Food and Nutrition 45: 189–232.

SILVA, E. C; CARLOS, L. A; ARAÚJO, A. P; FERRAZ, L. C. L; PEDROSA, M. W; SILVA, L. S. 2013. Characterization of two types of azedinha in the region of Sete Lagoas, Brazil. Horticultura Brasileira 31: 328-331.

Downloads

Publicado

2016-05-15

Edição

Seção

IX CBA 3. Sistemas de Produção Agroecológica.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>