Criação da área de relevante interesse ecológico Laerth Paiva Gama no município de Alegre

Autores

  • Wiane Meloni SILVA 1 Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) - Departamento de Ciências Florestais e da Madeira
  • João Paulo Fernandes ZORZANELLI 2 Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) - Departamento de Ciências Florestais e da Madeira
  • Sustanis Horn KUNZ 3 Professora Doutora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) - Departamento de Ciências Florestais e da Madeira
  • Ariane Cardoso COSTA 4 Graduanda em Licenciatura em Ciências Biologicas no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) - Campus de Alegre
  • WALLACE Luís de LIMA 5 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES) Campus de Alegre.

Resumo

O bioma Mata Atlântica apresenta elevada biodiversidade sendo considerado um dos mais importantes e mais ameaçados do mundo. O estado do Espírito Santo corresponde a 10,48% do seu território. O objetivo do presente trabalho foi relatar e analisar a criação da Área de Relevante Interesse Ecológico Laerth Paiva Gama, Alegre-ES, uma modalidade de Unidade de Conservação de Uso Sustentável. As áreas assim protegidas revelam, em seus instrumentos de criação, os objetivos para as quais foram criadas e que devem ser os elementos norteadores para o planejamento da unidade. Atualmente a ARIE vem sofrendo com ações antrópicas da comunidade do entorno, principalmente na localidade da mata nativa. Isso mostra a importância de sua preservação e conservação e o quão escassa é a fiscalização pelos órgãos responsáveis. Apesar dos problemas detectados na ARIE estudada, a criação de novas ARIEs pode contribuir tanto para a perpetuação de fragmentos de ecossistemas naturais, como para um melhor conhecimento de sua dinâmica e exploração sustentada.

Referências

BELLOTTO, A. A.; RODRIGUES, R. R.; NAVE, A.G. Pacto para a restauração ecológica da Mata Atlântica. Principais iniciativas de restauração florestal na Mata Atlântica e evolução das metodologias e conceitos. Cap. 1. p. 3-60. Piracicaba, 2007.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Departamento de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico da vegetação brasileira. (Série Manuais Técnicos em Geociências, 1). Rio de Janeiro, 2012.

IEMA. Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. O que são Unidades de Conservação. Disponível em: http://www.meioambiente.es.gov.br. Acesso em 21 de dezembro de 2013.

MILANO, M.S. Unidades de conservação. Conceitos e princípios de planejamento e gestão. Curitiba, FUPEF, 1989.

SALOMÃO, A.L.F. 1997. Subsídios técnicos para a elaboração do Plano de Manejo da Floresta Nacional do Rio Preto-ES. (Tese D.Sc.). Viçosa: UFV, 1997.156p.

SEMA. Secretaria do Meio Ambiente. Mata Atlântica. Disponível em: http://www.sema.rs.gov.br/. Acesso em: 18 dez. 2013.

WILSON, E. O. A estratégia de conservação da biodiversidade. A estratégia global da biodiversidade, p. 19-36, 1992.

Downloads

Publicado

2015-06-25

Edição

Seção

I Simpósio de Agroecologia - IFES/Campus de Alegre

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 > >>