Macroinvertebrados edáficos em cultivo de mandioca consorciado com plantas de cobertura em sistema produtivo indígena

Autores

  • Adenilto Soares Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Edmar Manoel Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Lorislene Quevedo Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Glória de Dourados, Gloria de Dourados, MS,
  • Mardileu Escobar Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Glória de Dourados, Gloria de Dourados, MS
  • Rogério Ferreira da Silva Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Glória de Dourados, Gloria de Dourados, MS

Palavras-chave:

Manejo de solo, bioindicadores, índices ecológicos

Resumo

Objetivou-se com o presente trabalho avaliar a estrutura da comunidade de macroinvertebrados do solo em cultivo de mandioca consorciada com plantas de cobertura. O trabalho foi realizado na Terra Indígena Tey´ikue, Caarapó, MS, num delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram sistemas de consórcio de mandioca com plantas de cobertura: crotalária, guandu, milheto, feijão-de-porco e sorgo, além de uma área com sistema tradicional de cultivo indígena. Aos 70 dias após a semeadura das plantas de cobertura foi realizada a amostragem de monólitos de solo de 0,25 x 0,25 x 0,20 m para avaliação de macrofauna invertebrada edáfica, sendo os organismos identificados em nível de grandes grupos taxonômicos, em geral ordens. A consorciação de mandioca com feijão-de-porco contribui para o aumento da densidade de macroinvertebrados do solo. Para a riqueza de grupos, os consórcios com feijão-de-porco e milheto proporcionaram o aumento de diversidade de indivíduos. Os grupos mais abundantes são Coleoptera, Formicidae, Oligochaeta e Isoptera. A consorciação de espécies de cobertura apresenta elevado potencial para incrementar a comunidade de macroinvertebrados edáficos nos sistemas de produção familiar indígena

Referências

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Publicado

2016-12-20

Edição

Seção

Agroecol 2016 - Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis

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