Efeitos da Quitosana no Desenvolvimento In Vitro de Videiras Cv. Merlot e no Crescimento Micelial do Fungo Elsinoe ampelina

Autores

  • Aline José Maia
  • Carla Daiane Leite
  • Renato Vasconcelos Botelho Unicentro
  • Cacilda Marcia Duarte Rios Faria Unicentro
  • Suelem Cristina Uber

Palavras-chave:

uva, Vitis vinifera, antracnose da videira, agroecologia, fitopatologia.

Resumo

O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da quitosana no desenvolvimento in vitro de plântulas de videira cv. Merlot e sua atividade antifúngica sobre Elsinoe ampelina, agente causal da antracnose da videira. No primeiro experimento, explantes da cultivar Merlot foram transferidos para meio de cultura DSD1 acrescido das doses 0; 25; 50,100; 150 e 200 mg L-1 de quitosana. Após 90 dias de cultivo in vitro as plântulas foram avaliadas quanto ao número de raízes e de folhas, porcentagem de enraizamento e brotação, comprimento de raízes e de parte aérea, massa fresca da planta. No segundo experimento, incorporou-se as doses 0, 60, 120, 180, 240 e 300 mg L-1 de quitosana ao meio BDA, onde inoculou-se o fungo. Posteriormente, avaliou-se o crescimento micelial aos 6 e 9 dias de incubação a 25ºC no escuro. No primeiro experimento para as variáveis comprimento médio da parte aérea, massa fresca da planta inteira, porcentagem de enraizamento e porcentagem de estacas brotadas houve efeito linear negativo em função das doses de quitosana. No segundo experimento a dose de 300mg L-1, inibiu em 81,7% o crescimento micelial, demonstrando grande potencial do uso de quitosana no controle da antracnose da videira.

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Publicado

2009-12-31

Edição

Seção

1. VI CBA e II CLAA - Agroecossistemas/ Produção Vegetal

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