Trajetórias da agroecologia no Brasil:entre movimentos sociais, redes científicas e políticas públicas

Autores

  • lucimar Santiago de Abreu Embrapa Meio Ambiente
  • claire lamine INRA
  • Stephane Bellon INRA

Palavras-chave:

redes científicas, movimentos sociais, agricultura de base ecológica, transição agroecologica, atores sociais

Resumo

No Brasil, o movimento social de defesa de uma agricultura ecológica e socialmente justa, teve inicio nos anos 70, com forte oposição a agricultura industrial. Avançou com o fortalecimento da sociedade civil e finalmente, ocorreu à institucionalização. Na fase atual, ocorre um quarto momento, constituído pela redefinição e recomposição de diferentes versões da agricultura alternativa, no qual a agroecologia ocupa um lugar significativo. Portanto, é esse processo de recomposição das agriculturas ecológicas no país, que objetivamos retraçar, descrevendo as características e determinantes. A metodologia resulta de uma revisão bibliográfica, análise e interpretação sociológica de uma dezena de entrevistas abertas. Concluímos que estas diferenças no posicionamento podem ser amplamente relacionadas com concepções e escolas teóricas que têm influenciado os investigadores e agentes envolvidos, num contexto onde as redes científicas dedicadas a questões da agroecologia são muito heterogêneas.

Biografia do Autor

  • lucimar Santiago de Abreu, Embrapa Meio Ambiente
    Pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, atualmente Professora do Mestrado de Agroecologia e Desenvolvimento Rural da UFSCar.Autora de diversos livros e artigos científicos sobre a problemática da agricultura e meio ambiente. Doutora em Sociologia pelo IFCH/Unicamp.
  • claire lamine, INRA
    não se aplica
  • Stephane Bellon, INRA
    não se aplica

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Publicado

2009-12-31

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