Comunicação e Agroecologia: a experiência da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto
Autores
Daniel Alfonso León
Ana Paula Capello Rezende
Marcos Sorrentino
João Dagoberto dos Santos
João Portella Sobral
Antonio de Miranda
Dionara Soares Ribeiro
Paulo Yoshio Kageyama
Palavras-chave:
Agroecologia, Comunicação, Movimento social, Território camponês.
Resumo
O artigo apresenta uma reflexão sobre como construir uma noção de comunicação que ajude a manter em diálogo os propósitos de uma escola popular com a realidade de acampados e assentados do MST e como a comunicação pode contribuir na formação de camponeses em Agroecologia e de assentamentos agroecológicos. Esses elementos fazem parte dos desafios que já apareceram e dos que estão por vir na construção da Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, no extremo sul da Bahia. O trabalho dialoga com três situações: primeiro, as condições socioeconômicas que marcaram a história recente da região; segundo, o processo de construção da Escola Popular; e; por último, a formação de um coletivo de comunicação com alguns jovens dos acampamentos da região. Com isso, quer-se visibilizar as possibilidades que oferece a comunicação para o trabalho em Agroecologia, um processo formativo a partir da realidade dos próprios camponeses.