12458 - Atividade fungitóxica de hidrolatos de plantas medicinais

Autores

  • Marianna dos Santos Rodrigues Universidade Estadual de Maringá-PR
  • Virlene Amaral Jardinetti Universidade Estadual de Maringá-PR
  • Katia Regina Freitas Schwan-Estrada Universidade Estadual de Maringá-PR
  • Maria Eugenia Silva Cruz Universidade Estadual de Maringá-PR
  • Larissa Silva Jesus Universidade Estadual de Maringá-PR

Palavras-chave:

Phytophthora sp, controle alternativo, crescimento micelial.

Resumo

Os subprodutos de plantas medicinais têm sido estudados como uma alternativa para o controle de doenças de plantas visando amenizar e/ou reduzir o uso abusivo de agrotóxicos. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade fungitóxica dos hidrolatos de Cymbopogon citratus (capim limão), Gallesia integrifolia Spreng.(pau d’alho), Coriandrum sativum L.(coentro), Eugenia caryophyllata Thunb (cravo-da-índia) e da mistura dos hidrolatos na proporção 1:1 (capim limão+cravo; pau d’alho+cravo; coentro+cravo) nas concentrações de 0, 10 e15%, buscando seu uso no controle alternativo de doenças em plantas. Para inibição do crescimento micelial in vitro, os tratamentos foram incorporados ao BDA (Batata-dextrose-ágar) tendo-se observado a inibição total ou parcial do crescimento micelial de Phytophthora sp. . Discos do isolado foram repicados para o centro das placas de Petri. O efeito fungitóxico foi avaliado medindo-se o diâmetro das colônias, quando na testemunha ou em qualquer tratamento os patógenos atingiram a totalidade da placa. O hidrolato de cravo-da-índia, nas concentrações de 10 e 15 % inibiram em 100% o crescimento micelial de Phytophthora sp. O hidrolato de capim limão mostrou-se eficaz na maior concentração, promovendo inibição na proporção de 87 a 96%. Os resultados demonstraram o uso destes hidrolatos como método alternativo eficaz no controle de Phytophthora sp.

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Publicado

2011-11-23

Edição

Seção

VII CBA - 1. Conhecimento, tecnologias sustentáveis e políticas públicas

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